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Nada mais pela metade.

"Na minha estante, livros, todos pela metade. eu nunca havia percebido, mas desde sempre eu tinha essa eterna mania de deixar tudo pela metade.. começava a fazer o dever de portugues e na metade passava pro de biologia. começava a ver o filme e passava pra novela. ia fazer as unhas e parava assim que terminava de licha-las. ia por partes, por beiradas, não me permitia ir por inteira em nada. eu só acordei pra isso, quando eu simplesmente deixei um amor pela metade, e o pior, não deu pra 'passar' pra outro amor porque eu estava tão apegada que eu literalmente parei no lugar onde estava. a ideia que eu tinha e que não havia me dado conta é que eu não suporto os 'finais, a rotina que traz consigo o desencanto, eu quase fico depressiva até no final dos livros..'Porque o bonito não pode ser pra sempre? Pra que as coisas acabarem?'..e nisso parava mais uma vez..e vi que isso talvez seja estupidez ou maluquice. e decidi que as coisas na minha vida vão começar a ter um começo, meio, e fazer o que né, um fim. terminei de ler os livros inacabados mesmo com a frustração de ter que me desapegar dos personagens, arranjei à duras penas um outro amor que ja sei que é eterno enquanto durar, me conformei com o final da novela, do filme, da beleza.. e mais uma vez recomeçar porque isso eu sei bem fazer..."

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1 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Oi, Wanessa! Você descobriu uma pitada de hiperatividade em sua personalidade, e descobriu uma dose de hiperatividade no seu modo de amar. Vida que lhe venha, vida que lhe encante, vida que sacie esse seu enorme apetite de viver histórias. Abraço!

“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

http://jefhcardoso.blogspot.com Será um prazer lhe receber.

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